Isabel, a filha da cabeleireira, tem uma cabeça do caraças. É espirituosa e divertida, independente, aplicada, até tem boas notas, diz-me a mãe, pausa no espelho, olhar colado ali, e mais uma tesourada. Mas custa-lhe concentrar-se, o seu tempo não é o tempo do mundo. Não faço ideia se Isabel tem PHDA, mas tem uma cabeça do caraças, lá isso tem. Quando começa a vaguear, em vez de prestar atenção ao professor, perde metade da matéria, que depois recupera, porque vaguear não é preguiça - vagar não é preguiça - e chegando a casa, Isabel enfia a cabeça nos livros, que remédio.
Flâneurs e flâneuses, uma leitora atenta e querida, versada em tapetes, notou que a postura descrita no conto de hoje é o Virabhadrasana II, e não o primeiro, como erradamente escrevi. Eu vou deixar porque até acho graça à confusão, mas fica esclarecido. Obrigada!
Livro😍
Flâneurs e flâneuses, uma leitora atenta e querida, versada em tapetes, notou que a postura descrita no conto de hoje é o Virabhadrasana II, e não o primeiro, como erradamente escrevi. Eu vou deixar porque até acho graça à confusão, mas fica esclarecido. Obrigada!